Unipar conclui emissão de R$900 milhões em debêntures, a maior da sua história
O prazo médio da emissão chegou a 90 meses (7,5 anos).
É a emissão com prazo mais longo na história da Companhia.
A operação contou com propostas de 22 investidores institucionais.
A demanda alcançou 1,77 vezes o valor final da emissão considerando as séries precificadas via processo Bookbuilding
A Unipar concluiu emissão de debêntures e recebimento dos recursos no valor de R$ 900 milhões. Deste montante, cerca de R$ 550 milhões serão usados para resgatar debêntures antigas que têm prazos mais curtos, custo mais alto e também covenants mais restritivos. O restante do dinheiro qualifica-se como recurso novo de financiamento para ser utilizado oportunamente de acordo com o planejamento financeiro da companhia.
“Com o resgate das debêntures antigas, eliminamos as dívidas de custo mais alto e covenants mais restritivos em comparação com as últimas captações. Com isso, a nossa empresa está preparada e com seu balanço mais fortalecido para capturar oportunidades de crescimento”, destacou Alexandre Jerussalmy, CFO da Unipar.
Jerussalmy acrescentou que a emissão melhorou significativamente o perfil de endividamento da Unipar. “O prazo médio estimado da dívida total aumentou de 60 meses para 75 meses e o custo médio da dívida atual total caiu de CDI + 0,98% para CDI + 0,88%. Do total da nossa dívida, aproximadamente 91% passaram a vencer somente depois de 2029”, concluiu.
Detalhes da emissão:
A emissão foi dividida em três séries:
o R$ 165 milhões na 1ª série (aberta a bookbuilding) - ao custo de CDI + 1% e prazo de 7 anos.
o R$ 300 milhões na 2ª série (aberta a bookbuilding) - ao custo de CDI + 1,35% e prazo de 10 anos.
o R$ 435 milhões na 3ª série (cativa aos debenturistas resgatados) - ao custo de CDI + 1,15% e prazo de 7 anos.
O prazo médio da emissão chegou a 90 meses (7,5 anos), tornando-se a emissão com prazo mais longo da história da Unipar. Esta nova emissão de debêntures, contou com propostas de 22 investidores institucionais e teve demanda de 1,77 vezes em relação ao valor final da emissão.
O banco Itaú foi o coordenador líder da operação e o BTG o coordenador.